Judy Rodgers acredita que empresas devem associar seus negócios a ações que tragam bons resultados para mundo
A primeira palestra do quarto dia da 22.ª Semana Internacional da Criação Publicitária recebeu a jornalista, diretora e fundadora do movimento Imagens e Vozes da Esperança (IVE) Judy Rodgers. A novaiorquina falou sobre "O publicitário e a criação de uma nova realidade". A mesa de discussões para essa palestra contou com a presença da jornalista Mona Dorf, de Rodrigo Rocha Loures (fundador e presidente da Nutrimental), Cristina Carvalho Pinto (presidente da Full Jazz, agência madrinha da palestrante) e Iran Castello Branco (sócio da Giacometti).
Segundo Judy, as empresas precisam cada vez mais associar seus negócios à ações que tragam bons resultados para a sociedade e para o meio ambiente. De acordo com a jornalista amerciana, o mercado tem de entender que há um universo novo a ser explorado e que um dos maiores problemas é que desde sempre as pessoas se habituaram a prestar atenção só nas formas. "Será que queremos enxergar esse novo mundo, onde não apenas as formas são importantes, mas também o conteúde. Ou será que um bom conteúdo não tem importância? Estamos preparados para esse novo mundo ou seguiremos a velha cartilha?", questionou Judy.
No universo da mídia, segundo a jornalista, temos de estar atentos em três tipos de impactos: o impacto das empresas no mundo; o impacto das pessoas nas empresas e o impacto das pessoas nas pessoas.
Sob o ponto de vista da profissional, as empresas precisam se comprometer de forma mais firme com o futuro do mundo e perceber que todos os desafios, são, na verdade, ótimas oportunidades de trabalho. "Não estou aqui falando de filantropia, mas quero, sim, sugerir para as empresas que é bom para elas irem além em seus pensamentos. Peter Drucker (filósofo e escritor austríaco) disse que o aquecimento global era bom para as epresas mostrarem que podem pensar além, que podem se aproveitar de uma situação ruim para criar boa mídia, com bom conteúdo e ainda ser útil para o planeta. A Toyota utilizou o que chamamos de 'vantagem do pioneiro' e começou com essa corrida pela melhoria do meio ambiente".
O impacto das pessoas nas empresas pode se resumir em uma palavra: inovação. Segundo Judy, as pessoas não podem apenas seguir o fluxo, construir suas carreiras sem questionamentos, sem dizer o que realmente pensam. "É importante que todos sejam corajosos, que tenham coragem para apresentar algo novo e mostrar".
No aspecto do impacto das pessoas nas pessoas, a palestrante ressaltou a importância de cada pessoas desenvolver seus talentos, seus pontos fortes e, desta forma, desenvolver suas carreiras. "O Imagens e Vozes de Esperança surgiu justamente pelo impacto que a mídia causava nas pessoas. Isso faz dez anos. Quando usamos nossas habilidades e talentos, nos sentimos felizes. Quando enfrentamos desafios dificílimos e superamos, entramos no que chamamos de estado de flutuação. Quando usamos nossas habilidades e talentos e nos dedicamos a uma causa maior, você atingiu seu objetivo de vida. Isso pode ser aplicado em qualquer situação. Individualmente, coletivamente e, inclusive, por empresas".
Como diretora e fundadora do Imagens e Vozes de Esperança (www.ivofhope.org), a jornalista, consultora e estrategista de comunicação tem como objetivo maior fortalecer a mídia como agente de benefício para a sociedade.
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terça-feira, 15 de abril de 2008
Mídia pode trabalhar em benefício da sociedade
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